Um muro em nossa história?
No dia 05 de Janeiro de 2015 foi tomado conhecimento da existência de um
portão na parte de trás da Escola, sendo que tal portão não havia sido
construído por nenhum de nós.
Identificou-se os responsáveis pela invasão e fomos abrir
um Boletim de Ocorrência na Delegacia Civil. Sendo que a Polícia intimou os
Senhores Fernando Alves Tavares (ex-prefeito) e Francisco Félix Júnior.
Ambos compareceram à Delegacia, assumiram a invasão e foi
feito um acordo por escrito de que o Sr. Fernando Alves Tavares devolveria a
chave do referido portão e procuraria a justiça, já que o mesmo afirma ser
proprietário de um terreno dentro da área da Escola.
No dia 18 de Julho (outro sábado) aproveitando-se da ausência
de vigilância da Escola os senhores citados anteriormente construíram um muro
que nos afronta diariamente.
Como se não bastasse, desrespeitosamente derrubaram todas
as árvores que estavam dentro do nosso muro, sendo que as mesmas pertenciam ao
importante Projeto Plantas Nativas coordenado há mais de 20 anos pela
professora Maria de Lourdes Morais da Cunha Lima. Em consequência disso,
projetos que estão sendo desenvolvidos na Escola atualmente foram prejudicados.
Os autores consideram-se tão acima da lei que cortaram e atearam fogo em
mais de 20 anos de preservação da nossa mata nativa, espaço de estudo para
alunos da Escola e inclusive universitários, servindo também de banco de
sementes e distribuição de mudas para reflorestamento do bioma Caatinga.
Todo processo foi enviado à CREDE e esta reenviou para a SEDUC. A
procuradoria Geral do Estado está sendo acionada.
O que questionamos é: Se realmente possuem a escritura como dizem por que
não requerem a reintegração de posse na Justiça?
ANTES DA